sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cadelinha Procura-se

Espero que morra
Espero que sofra
Espero que agonize fechada em quatro paredes com um tecto baixo por cima
Espero que tenha uma dor tão insuportável que será impossível respirar
Espero que sinta uma morte interior que leve a uma exterior tão horrenda que nenhum ser vivo, nem mesmo cego consiga presenciar

Isto é só porque eu não tive um cão graças à estupidez humana

terça-feira, 30 de novembro de 2010

where is my will?

Um sonho, um sonho é ser livre
é a pior das mentiras,
eis o que é um sonho,
é uma nuvem,
é intocável,
é agradável,
é por isso maligno também,
é inalcansável.

E quem te proíbe de tornar um sonho realidade?
O mundo proíbe.
Pai, mãe, vocês vivem a vida com que sonharam?
Não te iludas filha. Não, nem de perto.
Quando crescer quero...
Quero viver sendo eu e não outra pessoa!
Não penses que viverás assim, o mundo te proibirá!

E se eu fugisse?
Não de casa mas de mim mesma,
daquilo que me tornei.
Se negasse as lágrimas que chorei,
os gritos que soltei,
se juntasse as minhas memórias
desenhadas por mãos que não as minhas,
assinalasse tudo que foi feito por uma vontade que não me pertencia.

Decidir o que faço? Porquê? Qual a finalidade?
Ninguém precisa disso,
os outros que o façam
porque a maior parte do mundo é inconsciente certo?
Posso deixar que sejam conscientes porque eu,
sendo como sou
e tendo a idade que tenho
não sou capaz de pensar
e de facto não o sou,
mas há coisas que eu poderia decidir,
se fosse permitido,
se ninguém julgasse.

WHERE IS MY WILL??

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Esquecer ou adulterar a memória?

O que é esquecer uma pessoa? Nunca percebi porque é que dizem "tenho de esquecer este ou aquele". Porquê esquecer? Acho que se deveria antes dizer "tenho de recordar este ou aquele de outra maneira" isso sim está correcto. Afinal, a não ser que passemos a bloquear as memórias do que se passou com a outra pessoa é impossível esquecer.
Entre erradicar as memórias que temos e vê-las de outra forma escolhemos, quase sempre, a primeira opção, mas acho que isso só acontece porque, quando nos magoamos, sentimo-nos melhor se acharmos que aquilo que nos magoa pode desaparecer, assim como aquilo que aconteceu. Devo por isso, talvez, ser um pouco mais tolerante em relação à escolha de palavras dos outros... e muitas vezes em relação às minhas também.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Não percebendo nada de política

Eu nao percebo nada de nada de política, mas... E se nos revoltássemos todos? O povo todo contra o estado todo? Niguém eleito para retomar o poder, anarquia total... é assim tão impensável uma nação assim? Um país de liberdade total, um mundo de liberdade total. Cada um vivendo segundo aquilo que considera ser viver, porque o conceito de viver é diferente para todos, nem todos acham o mesmo este conceito "viver" ... Porque não? Hm... o homem teria de ter disciplina suficiente para trabalhar não para si, mas para todos, para que este sistema não falhasse ninguém poderia falhar na função que desempenha.

Eu não percebo rigorosamente nada de política, nao sei o que poderia estar certo, só sei que não é isto.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Acabei de ver o filme The Social Network. Acho tão engraçado o facto de estar a escrever no meu blogue neste momento... É que, se por acaso eu me tivesse chateado com alguém,e me quisesse vingar de uma forma eficaz e sem esforço, bastariam uns cliques e pronto, a minha vingança estaria concluída com um enorme sucesso, claro que isto não se aplica só a blogues, isto aplica-se também ao Facebook, ao Hi5, ao MySpace, a todas as redes sociais online que existem neste momento. Na minha cabeça eu comparo uma rede social a um fósforo, ambos podem ser extremamente uteís, ambos podem ser muito nocivos quando usados indevidamente.